Bem-vindo ao blogue de Camila Silva, Educar para a Vida, surge no âmbito da Unidade Curricular de Técnicas de Animação de Grupo, ministrada pelo Master Carlos Jorge De Sá Pinto, no Curso de Educação Socioprofissional do 2ºAno da Escola Superior de Educação Jean Piaget, Arcozelo, Canelas, Vila Nova de Gaia.



Este espaço pretende dar a conhecer os objectivos que queremos atingir quando pretendemos ensinar alguma coisa a alguém.



Durante o ano vai-se complementando e desenvolvendo no âmbito de outras Unidades Curriculares. Nomeadamente

na Unidade Curricular de Metodologias E Técnicas de Educação Gerais e Especiais II, orientada pelo Docente Orquidea Campos.









Teatro de Sombras

Qual a origem do teatro de sombras

Existe uma lenda antiga chinesa a respeito do teatro de sombras. A lenda diz que o Imperador Wu Ti desesperado com a morte da sua bailarina favorita, ordenou a seu mago da corte que trouxesse de volta do Reino das sombras a sua bailarina caso contrário seria decapitado.
O mago usou a sua imaginação através de uma pele de peixe macia e transparente, e confeccionou a silhueta de uma bailarina.
Quando tudo estava pronto, o mago ordenou que no jardim do palácio, fosse montada uma cortina branca contra a luz do sol, que deixa-se transparecer essa luz.
E houve uma apresentação para o Imperador da sua corte.
Esta apresentação foi acompanhada de um som de flauta que fez surgir a sombra de uma bailarina movimentando-se com leveza e graciosidade.
Neste momento, teria surgido o teatro de sombras.

A Máscara
A máscara pode ser o que eu quiser, o que tu quiseres, aquilo que tem a plasticidade que baste para moldar um outro-eu, podendo confundir-se com o que eu sou na verdade.
Aquela que envelhece comigo e que ao longo dos anos me protege, esconde e permite Ser, transformando-se numa personalização, de fora para dentro e de dentro para fora.
Quantas pessoas que escondem os seus sentimentos, com receio da não-aceitação, por parte do próprio e do outro, acabando por cair numa insatisfação internam?
Neste processo, ao longo do tempo, e do que nos é conveniente, podemos ter vários tipos de máscaras, ligadas às emoções que não permitem mostrar o que de verdade sentimos, aquilo que é a nossa emoção primária; a máscara dos afectos que vai camuflar o afecto que se nutre por algo ou alguém; a máscara dos pensamentos que não nos permite dizer o que pensamos, a dos nossos comportamentos ou acções que esconde aquilo que realmente nos impele a agir desta ou de outra forma, e possivelmente muitas outras que encontraríamos se fizéssemos uma busca activa.
As máscaras não servem só para nos escondermos. Há máscaras que nos ajudam a dar o primeiro passo, que nos ajudam a ganhar auto-estima e por isso podem ser bem poderosas. São aquelas máscaras em que nós fazemos de conta, como se tivéssemos coragem, confiança, segurança ou à vontade. E de repente fomos capazes de falar, de dizer não, de aparecer e de viver.