Bem-vindo ao blogue de Camila Silva, Educar para a Vida, surge no âmbito da Unidade Curricular de Técnicas de Animação de Grupo, ministrada pelo Master Carlos Jorge De Sá Pinto, no Curso de Educação Socioprofissional do 2ºAno da Escola Superior de Educação Jean Piaget, Arcozelo, Canelas, Vila Nova de Gaia.



Este espaço pretende dar a conhecer os objectivos que queremos atingir quando pretendemos ensinar alguma coisa a alguém.



Durante o ano vai-se complementando e desenvolvendo no âmbito de outras Unidades Curriculares. Nomeadamente

na Unidade Curricular de Metodologias E Técnicas de Educação Gerais e Especiais II, orientada pelo Docente Orquidea Campos.









Educação como Direito

A Educação deve primar pelo pleno desenvolvimento da personalidade humana e o fortalecimento do respeito pelos direitos e libredades individuais do ser humano. quando se discute uma educação de qualidade para cultura de paz, torna-se prioritário o combate ao autoritarismo e à falta de conhecimento, assim como a universalidade do acesso de todos ao conhecimento disponível. Sob esse aspecto, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, assinada em 1948, em seu Art.26, estabelece que toda a pessoa tem direito à educação. Também deve ser capaz de promover a compreensão e a tolerância entre as nações e grupos religiosos e raciais.
Todavia, o desenvolvimento de uma cultura de paz do amplo acesso ao conhecimento, s+o poderá ser atingido mediante um processo educacional que valorize i indivíduo na sua totolidade. A ideia de democratização de conhecimento defendida pela UNESCO está vinculada à emancipação das pessoas e ao auto- desenvolvimento sustentável dos diferentes povos e culturas em todo o Mundo.
(http://www.eddc.pt/direitos-humanos)

Educar - Tarefa difícil...

Todo o ser humano deve ser preparado para ter autonomia intelectual e uma visão crítica da vida, de modo a poder formular seus próprios juízos de valor, desenvolver a capacidade de discernimento e de como agir em diferentes circunstâncias da vida. A educação precisa fornecer a todos, forças e referências intelectuais que lhes permitam conhecer o mundo que os rodeia e agir como actores responsáveis e justos. Para tanto, é imprescindível uma concepção de desenvolvimento humano que tenha por objectivo a realização plena das pessoas, do nascimento até à morte, definindo-se como processo dialéctico, que começa pelo conhecimento de si mesmo, para se abrir, em seuida, à relação com o noutro. É uregente que esta concepção de educação seja trabalhada por todos, pela escola, pela família e pela sociedade civil que, juntos, disponham-se a explorar e a descobrir as potencialidades que se escondem em todas as pessoas.
A tarefa é árdua porque os seres humanos têm a tendência a supervalorizar as qualidades e as que do grupo a que pertencem e a alimentar preconceitos desfavoráveis em relação aos outros. Para  reduzir esse risco, a educação deve utilizar duas vias complementares: o reconhecimento progressivo do outro e a participação em projectos comuns numa perspectiva de educação para a solidariedade.
(Jacques Delors)